MP denuncia dono da Dudony por falência criminosa e formação de quadrilha.
O Ministério Público em Maringá acusa o empresário Antônio Donisete Busíquia, proprietário da antiga rede de móveis e eletrodomésticos Dudony, de gerenciar um esquema criminoso de apropriação de lucros em detrimento do pagamento de credores públicos e particulares. A dívida aproximada estaria em R$ 308.235.494,14.
Além da ação penal, o MP pediu a prisão preventiva de Busíquia e sequestro de bens – o juízo local indeferiu a prisão, mas acatou o outro pedido. A Promotoria vai entrar com recurso. O promotor responsável pelo caso é Maurício Kalache, que investiga o grupo Dudony desde 2009. A acusação é de crime falimentar e formação de quadrilha.
Na denúncia, o Ministério Público descreve o sistema que teria sido adotado por Busíquia que resultou no enriquecimento do empresário e de seus familiares, além de relacionar bens que teriam sido adquiridos com o esquema. Segundo o texto, ele não pagava fornecedores, assumia empréstimos bancários que não honrava e gastava os lucros que tinha com a aquisição de dezenas de imóveis de alto padrão, veículos de luxo e outros bens. Além disso, criava outras empresas para desviar dinheiro e aparentar legalidade a suas ações – a Promotoria descobriu pelo menos sete empresas ligadas diretamente ao empresário. "Se somarmos hoje todos os valores questionados em ações penais que tratam de crimes contra o patrimônio no Estado não chegaremos nem perto do rombo causado pelo responsável pelo grupo Dudony", afirma o promotor Maurício Kalache.
Além de Busíquia, são acusados de participação no esquema a mulher do empresário, Ana Márcia Messias Busíquia; os filhos Leonardo e Fernando Messias Busíquia; o irmão Paulo Sérgio Busíquia; Geraldo Luiz Gonçalves e José Ramil Poppi, que teriam sido usados como "laranjas"; Júlio Gonçalves Neto, contador, e os funcionários da rede Mauro José de Farias e Eldo Moreno. (inf. Ministério Público - O Diario)
Só falta ele dizer que a loja era du Dony.
ResponderExcluirNão era dele.